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Há uma mulher oculta em Mona Lisa, o quadro de Da Vinci

Pascal Cotte, um investigador que dedicou 10 anos a estudar Mona Lisa, diz que encontrou o rosto de outra mulher, na famosa pintura de Leonardo Da Vinci.

É uma das mais pinturas mais apaixonantes e enigmáticas de sempre. E o cenário agrava-se com esta investigação de Pascal Cotte.

Segundo este cientista francês, que dedicou uma década à análise – naturalmente exaustiva – do famoso quadro, há outro rosto escondido no quadro.

Cotte considera que, dada esta descoberta, há necessidade de se alterar o nome da pintura. O cientista compreende que haja resistências à sua teoria, mas garante que não a enigmática mulher que surge na imagem não é aquela que Da Vinci quis mostrar.

Esta não é a primeira controvérsia em torno de Mona Lisa. Aliás, além de uma das mais famosas do mundo, a obra já era, antes deste estudo, uma das mais controversas.

Houve quem considerasse que se tratava de um autorretrato de Leonardo Da Vinci, com mensagens ocultas, e outros historiadores ficaram apaixonados pela análise ao quadro, à descoberta de quem é a mulher retratada e qual o motivo que levou o artista a criar o quadro.

Pascal Cotte adiciona mais uma teoria à longa discussão. Segundo diz, existe outro retrato por detrás da face de mulher. O olhar e o sorriso são diferentes da imagem principal que Mona Lisa nos transmite. E esta cara até agora oculta só é visível graças ao uso de uma tecnologia de luz reflexiva.

O investigador garante que se trata de outra mulher e afasta outra teoria que ‘vigorava’: a de que Mona Lisa era a representação da esposa de um comerciante de Florença, chamada Lisa Gherardini.

“Os resultados colocam em causa alguns mitos em redor do quadro. E vão alterar por completo a nossa visão sobre a principal obra de Leonardo Da Vinci. Quando acabei a reconstrução de Lisa Gherardini, estava diante de um retrato totalmente diferente da Mona Lisa de hoje. Esta não é a mesma mulher”, disse, em declarações à BBC.

Cotte admite que as suas conclusões são controversas e não há comentários do Museu do Louvre sobre esta tese do investigador.

No entanto, o historiador Andrew Graham-Dixon considera que as conclusões do cientista francês devem ser consideradas como relevantes, se não mesmo “a história do século”.

Será que a pintura de Da Vinci terá de ser rebatizada? Qualquer que seja a resposta, não há a menor dúvida de que se acentua a discussão em torno de Mona Lisa, definitivamente o mais apaixonante quadro de sempre.

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