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Guerra de poderes no seio da organização da NASCAR

A mais popular competição automóvel dos Estados Unidos – o conhecido campeonato NASCAR para stock-cars – pode estar à beira de uma guerra da qual é difícil de imaginar as consequências. Isto porque há um latente conflito de poderes entre duas associações de equipas e uma de pilotos.

Para alguns especialitas aquilo que a chamada União de Equipas da NASCAR, da Associação de Pilotos Profissionais da NASCAR e a Aliança de Equipas da NASCAR (RTA) não foi obtido por esforço próprio está a tentar ser conseguido de outra forma.

Esta ‘caixa de pandora’ terá sido aberta pelo fim da influência da família do fundador da NASCAR, Bill France, com alguns dos protagonistas não admitirem sequer o seu nome quanto mais as ambições, como é o caso da RTA.

Mas há quem pense que isto é não admitir o óbvio; uma cisão que poderá levar à criação de uma competição concorrente à NASCAR que poderá ter o mesmo desfecho quando os donos da pista Indianápolis se zangaram com os organizadores da Fórmula Indy, levando à criação da Indy Racing League dissidente da ChampCar ou campeonato CART.

Acredita-se que o criador da RTA, Rob Kauffman, poderá estar a exercer poder para ganhar poder no seio da NASCAR e não quererá entrar em confronto com a organização das provas de stock-cars americanos.

O dinheiro gerado por patrocínios e a ‘fatia’ dessas receitas que cabe a cada um dos protagonistas do campeonato será por isso o alvo de Kauffman, quer deseja mais do ‘bolo’, numa altura em que essas mesmas verbas geradas pela NASCAR são o reflexo da recesssão que também tem afetado a economia norte-americana.

Além disso sabe-se que mesmo grandes equipas como a Rousch ou a Gibbs têm perdido patrocínios ao longo dos anos que serão difíceis de recuperar e que poderão colocar em causa a sua própria sobrevivência.

Depois, caso houvesse uma cisão no seio dos protagonistas da NASCAR, como ficaria o contrato já assinado recentemente com a NBC e a FOX que lhes autorga os direiros televisivos da competição.

Se todo este processo der ‘para o torto’, como se costuma dizer, todas estas questões podem acabar na barra dos tribunais norte-americanos e arrastar-se por meses e anos, com todos os efeitos nefastos que isso terá para um dos desportos mais populares dos Estados Unidos.

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