Greve do Metro: Paralisação total por motivos de segurança

Circulação do Metro em Lisboa foi interrompida, mas, segundo o diretor de comunicação da empresa, a adesão não ultrapassou os 60 por cento.

Não houve circulação do Metropolitano de Lisboa, desde as 5h00, hora em que os profissionais iniciaram uma greve, em protesto com os cortes salariais que o Governo impôs.

No entanto, esta paralisação não significa que se registou uma adesão total por parte dos trabalhadores. O Metro justifica a suspensão de circulação com questões de segurança.

“Neste momento, não há circulação e as estações estão fechadas, o que não quer dizer que a adesão seja total – os números indicam 60 por cento de adesão. Quando não existe um número significativo de composições e de pessoal nas estações que garanta total segurança, o Metro encerra as estações”, explicou Miguel Rodrigues, diretor de comunicação do Metro de Lisboa.

No entanto, Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, garante, em declarações à Lusa, que a adesão atingiu “os 100 por cento”.

“Os trabalhadores que entraram ao serviço às 5h30 picaram o cartão e saíram. Aqueles que, entretanto, entravam até às 07h45, não entraram ao serviço, o que quer dizer que a adesão aponta para os 100 por cento”, disse Diamantino Lopes.