O Ministério da Administração Interna (MAI) deu ordens à Autoridade Nacional de Proteção Civil para a abertura de um inquérito “sobre as condições de fornecimento de refeições aos bombeiros que, durante o mês de agosto, têm participado nas operações de combate aos grandes incêndios”.
Em nota enviada às redações, o MAI explica que “nos termos da Diretiva Financeira 2017, a Autoridade Nacional de Proteção Civil suporta financeiramente as refeições dos operacionais que participam no combate aos incêndios, nos seguintes valores: almoço e jantar (7 euros por refeição); pequeno-almoço, lanche e dois reforços (1,80 euros), a que corresponde um total diário de 21,2 euros por operacional”.
Além disso, ainda de acordo com o comunicado do governo, “nos termos da Diretiva Operacional Nacional nº2 – DECIF, os corpos de bombeiros e as câmaras municipais, da área onde decorre o incêndio, têm a responsabilidade do apoio logístico das diversas entidades integrantes do DECIF, nomeadamente a alimentação dos operacionais envolvidos nos teatros de operações”.
A abertura deste inquérito é justificada tendo por “base várias denúncias, segundo as quais as refeições são inapropriadas face ao desgaste a que os operacionais são sujeitos neste tipo de missão”, como aqui lhe demos conta.
O Governo quer respostas até dia 30 de setembro.
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