O Governo fará um Orçamento de Estado (OE) de contenção, em 2019, sem aumentos na função pública, ou medidas que possam ser encaradas como eleitoralistas.
De acordo com a edição do jornal Público, nesta segunda-feira, que cita uma fonte do Governo, o Executivo de António Costa pretende um orçamento de poupança, por um lado, e, por outro, não quer passar uma imagem de populismo com aumentos na função pública em ano de eleições europeias e legislativas.
Os trabalhadores do Estado vão ter, todavia, direito ao que já está previsto, como o pagamento faseado das progressões nas carreiras até ao final de 2019.
Porém, outras medidas que têm sido pedidas pelos partidos que suportam o Governo e também pelos sindicatos não devem avançar.
“A memória de 2009 impede-o. José Sócrates aumentou a Função Pública em ano eleitoral e em plena crise. Além de que seria visto como puro eleitoralismo”, refere a fonte do Governo ao Público.
No que toca a investimento público, esse também deverá ser ‘mais curto’.
O Executivo quer fazer investimento apenas em “infraestruturas que estão em situação de desgaste crítico”, como os caminhos de ferro, por exemplo.
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