O Governo moçambicano vai manter restrições à contratação de funcionários para o Estado visando controlar a expansão da massa salarial, uma das mais altas da África Austral, disse o ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Adriano Maleiane.
Adriano Maleiane, citado hoje pelo diário O País, declarou que as restrições na contratação de funcionários do Estado não vão abranger a saúde e educação por serem setores essenciais.
Para as outras aéreas, haverá a contratação de apenas um trabalhador para cada três que se reformam, morrem ou são atingidos por incapacidade devido a doença ou acidente.
A redução no número de trabalhadores que entram anualmente para o aparelho do Estado é parte do esforço de consolidação fiscal em curso no país, desde 2016 e visa diminuir o peso dos salários no Produto Interno Bruto (PIB), adiantou Maleiane.
A folha salarial no Estado moçambicano representa um peso médio de 6,6 por cento por cento do PIB, sendo um dos mais altos da África Austral, assinalou Adriano Maleiane.
Maleiane assinalou que o controlo do volume dos ordenados pagos no Estado é fundamental para evitar despedimentos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem insistido junto das autoridades moçambicanas na necessidade de contenção do peso dos salários no Estado.
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