Governo moçambicano e ExxonMobil assinam contratos para pesquisa e produção de petróleo

O Governo moçambicano e o consórcio liderado pela multinacional norte-americana ExxonMobil assinaram hoje contratos de concessão de três áreas para pesquisa e produção de petróleo em Moçambique.

“Esta assinatura realça ainda mais a presença de Moçambique no mercado global do setor petrolífero e destaca o compromisso da ExxonMobil no desenvolvimento deste país na área dos hidrocarbonetos”, declarou Jos Evens, diretor geral da ExxonMobil em Moçambique, durante a assinatura dos contratos.

Trata-se das áreas “offshore” Delta Zambeze Z5-C, “offshore” Angoche – A5-B e “offshore” Angoche – Z5-D, nas províncias de Nampula, Sofala e Zambézia, norte e centro de Moçambique, que serão operadas por um consórcio que, além da ExxonMobil, inclui a empresa russa Rosnef e a Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos (ENH).

“A nossa ambição é trabalhar com o Governo moçambicano, com o objetivo de desenvolver o potencial do país e garantindo, ao mesmo tempo, que os recursos beneficiem também as comunidades”, afirmou Jos Evens, acrescentando que espera para breve o anúncio da decisão final de investimento.

Por sua vez, o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, disse que a assinatura do contrato é um marco importante, considerando que a exploração de hidrocarbonetos em Moçambique deve beneficiar as populações locais.

“A assinatura destes contratos é o culminar de um processo longo”, referiu Max Tonela, acrescentando que os acordos vão ajudar Moçambique a conhecer melhor os seus recursos nas áreas que estão em causa.

Os contratos conferem aos consórcios o direito de realizar pesquisas e produção de petróleo, representando um marco importante para o arranque do processo, segundo o governante.

As concessões decorrem do quinto concurso internacional de petróleo lançado pelo Governo moçambicano em 2014, em Londres.

Além dos três contratos assinados hoje, existem mais dois por assinar nos próximos dias com a ENI e Sasol, líderes do consórcio que venceu o concurso para pesquisa e prospeção das áreas “offshore” Angoche – A5 e “offshore” Pande e Temane – PT5-C.

Em conjunto, os cinco contratos, já aprovados pelo Governo moçambicano, preveem um investimento de, no mínimo, 900 milhões de dólares (784 milhões de euros), segundo dados do Governo.

Em todos os contratos, cujo período de prospeção e pesquisa deve respeitar o prazo mínimo de oito anos, está prevista a participação da ENH, em representação do Estado moçambicano, com uma percentagem que varia entre 15 por cento e 30 por cento.

Lusa

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