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Governo e política

Este Governo perdeu o rumo e dá a sensação que se arrasta até às eleições legislativas em Setembro de 2015.

Passou a ideia e fez alarde, que poderia baixar o IRS em um ponto percentual na sobretaxa, passando de 3,5 para 2,5 por cento. Todavia a expectativa criada saiu completamente defraudada e gorada.

Os portugueses pensarão:

– Tantas horas de reunião, este sábado, para nada ou quase nada na vida dos portugueses!?

Descobriram uma maneira de baixar os impostos: a sobretaxa do IRS só desce em 2016 se as receitas fiscais ajudarem.

Por outras palavras, os portugueses pagarão menos impostos se roubarem menos o Estado. Isto é, pelo crescimento da economia não vejo jeito, mas pelo combate à evasão fiscal, dando o doce da lotaria das facturas, acredito.

O Governo, em vez de anunciar mais cortes na Administração Central e saneamento financeiro da Administração Local, vulgo Câmaras Municipais que são um cancro de despesa permanente, efectiva e lesiva dos cidadãos.

Opta, como sempre, por sobrecarregar o desgraçado do cidadão comum que não pode fugir ao fisco vivendo do seu trabalho.

Este Governo, perante o que disse ao longo da legislatura, não pode, não deve, baixar os impostos. Pois não se safa de ser acusado de eleitoralismo. Mas poderia tentar, por uma vez, tornar a máquina do Estado mais eficiente e menos gastadora.

É muito mais necessário professores e pessoal auxiliar numa escola do que tantos funcionários a amontoarem-se pelos gabinetes governamentais e Camaras Municipais.

Eu não entendo o que se passa na política. O que mais interessa aos cidadãos, aos votantes, é que os políticos lhes aliviem os seus problemas imediatos. O défice é um assunto nacional, mas é preciso combinar esse assunto com os problemas concretos dos cidadãos: pouco dinheiro nos bolsos, apoio na saúde, educação, etc.

A corrupção e a desigualdade são flagelos que preocupam os portugueses. Mas outra questão não menos importante é a incapacidade dos nossos políticos para resolverem os nossos problemas e porem-se de acordo na resolução desses problemas.

Desta forma surge a anti-política e que os nossos políticos vão todos embora é um desejo veemente, expresso por muita gente das mais variadas formas, em manifestações de rua, em escritos, comentários, não indo votar, votando em branco, etc.

Os políticos seguem hoje como ontem e em anos passados, com os seus absurdos, suas falácias, suas frases desconexas e vácuas, as suas minúsculas querelas que quase ninguém dá importância e que a imprensa dá uma importância desmesurada.

Não há democracia que resista a este tipo de protagonistas. Temos que sair deste armário. Acho que vamos acabar mal, muito mal. Não sei se com a formação de novos partidos vamos lá e se são muito diferentes dos que existem, com os mesmos vícios. A minha decisão é não votar para perderem legitimidade, é um voto de protesto consciente por omissão.

A minha frustração é enorme e só votarei por uma política de exemplo e preconizada por quem fale na primeira pessoa.

Redação

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