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Governo assegura que acesso dos utentes ao hospital de Gaia “mantém qualidade”

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, afirmou hoje que o acesso com qualidade dos utentes ao hospital de Gaia está assegurado, convicto de que as questões levantadas pelas demissões dos responsáveis clínicos serão “seguramente resolvidas”.

“Todas estas questões que estão agora a ser colocadas, e que serão seguramente resolvidas, não porão em causa o acesso com qualidade aos serviços neste hospital, que é um hospital extremamente diferenciado na nossa rede”, disse Fernando Araújo aos jornalistas, à margem da reunião preparatória dos países da Região Europeia para a Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro para o Controlo do Tabaco, que decorre hoje e quarta-feira, em Lisboa.

O diretor clínico e os 51 chefes de equipa do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, que se demitiram, dizem que abandonam funções a 06 de outubro se o Governo não der nenhum sinal positivo.

Questionado sobre esta situação, Fernando Araújo disse que “o Ministério da Saúde está atento a todas estas questões”, sublinhando que o Governo tem tentado ao longo deste ano reforçar o número de profissionais de saúde e o investimento nas instalações e nos equipamentos.

“É verdade que não podemos fazer tudo num curto espaço de tempo, mas temos acompanhado a situação, estamos empenhados em melhorar essa resposta e temos a certeza que os profissionais e os utentes irão reconhecer esse esforço”, salientou.

Fernando Araújo disse ainda que o Ministério da Saúde vai com “calma e tranquilidade” discutir com os profissionais, com o conselho de administração e avaliar a situação com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, para “encontrar as melhores soluções”.

“Gostava de deixar aqui uma palavra, apesar de tudo, de alguma tranquilidade aos utentes do centro hospitalar de Vila Nova de gaia porque têm ótimos profissionais, têm respostas da melhor qualidade a nível nacional e, portanto, todas estas questões que estão agora a ser colocadas e que serão seguramente resolvidas não porão em causa o acesso com qualidade aos serviços neste hospital,”, frisou Fernando Araújo.

O diretor clínico e os 51 diretores de serviço e chefes de equipa do centro hospitalar demitiram-se na semana passada, alegando não terem recursos humanos, materiais e financiamento para prestar um serviço de qualidade aos utentes.

Lusa

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