O Governo angolano selecionou um consórcio formado por quatro das maiores empresas sul-coreanas do setor energético para apoiar o processo de construção de uma nova central elétrica de ciclo combinado a gás, a executar na província de Benguela.
A decisão consta de um despacho assinado pelo Presidente de Angola, João Lourenço, de 28 de agosto e ao qual a Lusa teve hoje acesso, que aprova o Memorando de Entendimento envolvendo o Governo angolano e o consórcio, que integra, entre outras, uma empresa do universo do gigante sul-coreano Hyundai e que, diretamente, emprega mais de 5.000 trabalhadores.
O acordo prevê a elaboração de “estudos de viabilidade técnica, económica, financeira ambiental” para a construção e operação da central, com capacidade de produção de 750 megawatts (MW), sendo justificada, lê-se ainda, “considerando a necessidade de se melhorar e aumentar o nível de fornecimento de energia elétrica” em Angola.
O Memorando de Entendimento envolve em concreto o Ministério da Energia e Águas, pelo Governo angolano, e o consórcio BKB, constituído pelas empresas Busan Korea Biotechnology (BKB), Korea Southern Power (KOSPO), Hyundai Engineering Co (HEC) e BHI, juntamente com a Beltec – Engenharia e Serviços.
Prevê a particularidade de o projeto ser executado na modalidade BOT (Build, Operate and Transfer), regime em que privados financiam, constroem e exploram por um longo período, findo o qual as obras ou infraestruturas passam para a propriedade do Estado.
Esta modalidade é, de resto, admitida desde o final de 2017 pelo Governo angolano no âmbito da revisão da lei sobre as parcerias público-privadas em Angola.
O projeto para a nova central elétrica de ciclo combinado a gás surge numa altura em que o Governo angolano, através da petrolífera estatal Sonangol, está a estudar propostas para retomar a construção da refinaria do Lobito, também na província de Benguela, centro do país.
A norte, na província do Zaire, há precisamente um ano que a central de ciclo combinado do Soyo, orçada em 850 milhões de euros, começou a debitar eletricidade na rede pública, produzida a partir de gás natural e com uma potência instalada também de 750 MW.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo em África, mas grande parte do gás natural que é produzido por esta atividade é desperdiçado ou reinjetado nos poços, por falta de capacidade de aproveitamento no país.
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