O Conselho Geral Independente (CGI) reconduziu Gonçalo Reis na presidência da RTP, mas impediu a continuidade de Nuno Artur Silva, uma vez que continua ligado a uma produtora.
Em comunicado, o CGI elogiou a prestação “de modo altamente meritório” de Nuno Artur Silva na “reconfiguração estratégica da política de conteúdos” da RTP, mesmo estando em “conflito de interesses”.
“A sua continuidade é, incompatível com a irresolução do conflito de interesses entre a sua posição na empresa e os seus interesses patrimoniais privados, cuja manutenção não é aceitável”.
Para além de Nuno Artur Silva, também Cristina Tomé deixa o Conselho de Administração da estação pública.
O CGI reconduziu Gonçalo Reis como presidente da RTP desde que apresente o “projeto estratégico” para o triénio.
“O CGI da RTP, na sua primeira reunião com todos os membros em plenitude de funções, decidiu comunicar ao Governo, na pessoa do senhor ministro da Cultura, a sua decisão de convidar o dr. Gonçalo Reis a apresentar um Projeto Estratégico para a RTP, para o triénio de 2018-2020”.
No mesmo comunicado, o organismo elogiou Cristina Tomé pela “gestão empresarial eficiente, que se saldou pelo equilíbrio das contas e pela estabilização financeira”.
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