Gonçalo Amaral, antigo inspetor da Polícia Judiciária e autor do livro ‘Maddie: A Verdade da Mentira’, volta hoje à barra do tribunal.
O ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, que à data defendia um alegado envolvimento de Kate e Gerry McCann no desaparecimento da criança e na ocultação de cadáver, foi acusado de difamação pelos pais da menina, que exigem uma indemnização de 1,2 milhões de euros.
As audiências do julgamento, a decorrer na 1.ª Vara do Tribunal Cível de Lisboa, no Palácio da Justiça, encontravam-se suspensas desde que, em outubro do ano passado, surgiu a possibilidade dos pais de Madeleine McCann chegarem a um acordo extrajudicial com Gonçalo Amaral.
Tal acordo não foi possível e o julgamento foi hoje retomado, pelas 9h30.
Kate e Geryr anunciaram que vão estar presentes na sessão e poderão mesmo ser chamados a prestar declarações.
O casal McCann avançou com o processo por entender que o ex-inspetor violou direitos, liberdades e garantias da família.
Depois de já ter pedido o arresto de bens do arguido, como medida cautelar, Kate e Gerry pretendem agora uma indemnização de 1,2 milhões de euros.
No livro ‘Maddie: A Verdade da Mentira’, Gonçalo Amaral sustenta que houve um alegado envolvimento de Kate e Gerry McCann no desaparecimento da criança, a 3 de maio de 2007, num aldeamento turístico na Praia da Luz, com ocultação de cadáver.
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