A Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou 2.303 transportes de órgãos humanos desde 2010 até à data, registando-se um aumento de registos no ano passado relativamente a 2017, revelou hoje a corporação, em comunicado.
A Brigada de Trânsito da GNR, que desempenha esta missão desde 1994, procedeu ao transporte de 329 órgãos humanos entre vários centros hospitalares em 2018, mais 45 casos do que no ano anterior.
Os três distritos em que ocorreram mais situações de transporte de órgãos humanos pelos militares da GNR foram Lisboa (66), Coimbra (52) e Setúbal (49).
Nestas operações, desenvolvidas após contacto da unidade de saúde que detém o órgão a ser transportado, estiveram envolvidos 663 militares, mais 94 do que em 2017, e percorreram-se 56.366 quilómetros, o que representa mais 15.220 do que em 2017.
Desde 2010 até à data, a GNR empenhou 4.500 militares nesta missão, com as patrulhas de trânsito requisitadas para transportar ao bloco operatório da unidade hospitalar os órgãos a terem realizado mais de 350.000 quilómetros.
O transporte tem de ser realizado no menor tempo possível, com a qualidade e a segurança requerida na transplantação de órgão, possibilitando salvar vidas.
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