Quem vende medicamentos refere que os genéricos são cada vez mais procurados, ao contrário do que afirmam o bastonário da Ordem dos Médicos e a Associação Portuguesa de Genéricos (APOGEN). O cenário da crise é negado pela Associação Nacional de Farmácias (ANF), que apresenta números para sustentar a posição: 5,4 milhões de embalagens vendidas.
Em comunicado, as farmácias revelam que a venda de genéricos subiu 13,6 por cento em setembro, quando comparado com o mesmo mês de 2011. Ao invés, os medicamentos de marca continuam a vender cada vez menos: a comparação desvenda uma quebra de 2,6, entre setembro do ano passado e de 2012.
Os números da ANF contrariam as afirmações do bastonário da Ordem dos Médicos, que ainda esta semana negou o aumento da taxa de penetração dos genéricos. Para José Manuel Silva, o fornecimento de fármacos mediante a Denominação Comum Internacional não alterou a diferença de proporção, citando dados do Infarmed para adiantar que os genéricos correspondem a 25 por cento do mercado.
Já a APOGEN, por intermédio do presidente Paulo Lilaia, havia referido que o mercado dos fármacos se encontrava estagnado, apesar da Lei permitir trocar um medicamento de marca (mais caro) por um genérico desde que o princípio ativo seja o mesmo.
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