A auditoria levada a cabo pelo Tribunal de Contas alerta para números recentes, relativos ao passado, mas traça um quadro pessimista para o futuro, no que diz respeito aos custos com fármacos. Esse valor deve crescer 26 euros por pessoa, até 2015, e cifrar-se nos 188 euros.
Nesta análise ao Infarmed, concluiu-se que Portugal só é superado pela Grécia, na lista de países da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico com maior percentagem de gastos em medicamentos (21,8 por cento do total das despesas com a área da saúde).
Noruega ou Dinamarca, por exemplo, registam uma percentagem que não ultrapassa metade. E a média dos países situa-se nos 16,9 pontos percentuais. Ao mesmo tempo, Portugal é também um dos países com menores comparticipações.
O Tribunal de Contas avisa também – no documento que resulta desta auditoria à autoridade nacional do medicamento – que é necessária maior concorrência por parte das farmácias, tendo em vista uma redução dos custos com fármacos.
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