A verdade suprema do ataque com gás sarin, há 19 anos, provocou 13 mortos e afetou mais de 6000 pessoas.
Em plena hora de ponta, vários membros da seita Aum Shinrikyo (“Verdade Suprema”) lançaram o gás em em várias carruagens do metro de Tóquio, no Japão.
Hoje, o Japão evocou esse ataque do dia 20 de março de 1995 e o pânico vivido em hora de ponta no metro, com cerimónias de homenagens às vítimas.
Na estação de Kasumigaseki, uma das mais afetadas, os funcionários cumpriram um minuto de silêncio às 8h00 (eram ainda 23h00 de ontem em Portugal continental).
Milhares de passageiros foram deixando flores nos pequenos altares erguidos nas estações.
Duas das vítimas eram trabalhadores do metro que estavam na estação de Kasumigaseki, localizada perto de vários ministérios, e não resistiram ao gás.
“O nosso dever é zelar pela segurança todos os dias”, afirmou à agência Kyodo o gestor da área, Mitsuaki Ota: “precisamos de garantir que as pessoas podem efetuar as suas deslocações tranquilamente”.
Fundada em 1984, por Shoko Asahara, a seita “Verdade Suprema” começou a captar membros da elite universitária japonesa e, em poucos anos, era uma das mais poderosas organizações terroristas, com conhecimentos e capacidade de produção de agentes químicos e armas ligeiras.
Após o ataque de Tóquio, os tribunais processaram 189 dos membros com cinco condenações de prisão perpétua e 13 penas de morte, incluindo para o guru Shoko Asahara.
Esses 13 membros condenados à pena capital encontram-se ainda no corredor da morte, pois ainda não foi concretizada qualquer execução.
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