Galp vê vendas diretas cair 6,6 por cento e exportações em tendência inversa

A Galp assinala uma quebra de 6,6 pontos percentuais nas vendas diretas, no segundo trimestre de 2012, em comparação com igual período do ano passado. No entanto, de acordo com um comunicado da CMVM, a petrolífera regista um aumento nas exportações, em 6,4 por cento.

O segundo trimestre de 2012 trouxe uma quebra de 6,6 por cento no mercado interno, no que diz respeito às vendas diretas da Galp, em comparação com os resultados alcançados em igual período de 2011.

De acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a esta queda junta-se, no entanto, uma subida no que diz respeito às exportações. Também em comparação com o primeiro trimestre de 2011, a Galp aumentou as vendas para o estrangeiro, em 6,4 pontos percentuais.

A redução das vendas diretas deve-se à subida do preço de combustíveis, que provocaram uma natural redução do consumo. A petrolífera vendeu aos clientes 2,5 milhões de toneladas de combustível. Já as exportações da Galp escaparam a essa realidade.

Ainda de acordo com aquela nota da CMVM, a produção da Galp Energia atingiu os 18,8 mil barris de petróleo diários, neste segundo trimestre de 2012. Neste capítulo, assinala-se um aumento de 36,7 por cento, em comparação com o segundo trimestre de 2011. Comparando os números com o primeiro trimestre de 2012, o aumento é menos expressivo: 13,7 por cento. Este aumento deve-se à posição da Galp no Brasil. Diversos espaços petrolíferos são explorados pela empresa.