Os funcionários do parlamento da Guiné-Bissau iniciaram segunda-feira uma greve para reivindicar a melhoria das suas condições de trabalho e pagamento de salários em atraso, disse hoje Abel Tchuda, porta-voz da comissão negocial de greve.
Segundo o responsável, a greve vai decorrer até 27 de setembro e poderá pôr em causa o início do debate do programa do Governo, cujo início está agendado para quinta-feira.
“O que está em causa é o cumprimento do acordo assinado em 2018, o pagamento dos salários do mês de julho e agosto e o pagamento de 11 meses de salários, referentes ao período entre 2002 e 2003”, explicou Abel Tchuda.
O porta-voz da comissão negocial de greve, convocada pelo sindicato dos funcionários do parlamento, disse que a paralisação está a afetar também a Comissão Nacional de Eleições, a Inspeção Superior de Luta Contra a Corrupção e o Conselho Nacional de Comunicação Social, instituições tuteladas pelo parlamento.
“Estamos abertos ao diálogo para encontrar soluções”, salientou o porta-voz da comissão negocial de greve.
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