Francisco J. Marques “está por detrás das denúncias contra Benfica”, acusa Pedro Guerra

Pedro Guerra acusou Francisco J. Marques de estar “por detrás de todas estas denúncias” anónimas contra o Benfica, depois de Pedro Proença ter explicado que os responsáveis encarnados não são “burros” para terem provas prejudiciais após “tantas idas à SAD”.

No Prolongamento de ontem, Pedro Guerra recuperou a tese da “estratégia montada, há mais de um ano, em que FC Porto e Sporting concertaram pôr em causa as vitórias do Benfica” para justificar as mais recentes buscas na SAD do Benfica.

“Essa estratégia está a surtir efeito. Há uma plantação de denúncias anónimas”, insistiu.

Garantindo que “não há corrupção no Benfica”, o comentador encarnado salientou que as denúncias anónimas são sempre feitas contra o clube da Luz.

“Onde é que está o FC Porto-Boavista Ciao? O Estoril Ciao? O Maia Ciao? Onde é que estão essas investigações? E o Cashball desapareceu, nunca mais se falou”, argumentou.

Pedro Guerra não tem dúvidas de que essas denúncias anónimas partem sempre de Francisco J. Marques.

“Nós sabemos quem fez a denúncia, é evidente. As coisas têm coincidido todas. Sempre que o diretor de comunicação do FC Porto anuncia que vem lá mais não sei o quê acontece qualquer coisa. É por demais evidente”, realçou.

“O nome da investigação devia ser Provas Ciao”, ironizou: “Depois de tantas idas ao Estádio da Luz (será a quinta este ano) e depois das suspeitas de que havia avisos prévios, eu pergunto o que é que os inspetores da Polícia Judiciária foram fazer”.

“Depois de cinco buscas [na SAD do Benfica], só se fossem muito burros é que teriam alguma coisa que os pudesse prejudicar na investigação”.

Da parte do FC Porto, o comentador lamentou a falta de resultados perante a “sucessão de casos que não se acabam”, envolvendo sempre o rival da Luz.

“Ficámos quase cansados de referenciar casos do Benfica na justiça durante a época toda, já estamos no defeso, daqui a semanas começa a nova época e não há ponto final para esses casos”, insistiu Manuel Serrão.

“Partindo do princípio que os indícios justificaram essas buscas, mete impressão como se acumulam [os casos] sem haver uma sentença ou acusação, nada”.

Serrão lembrou ainda que “num dos casos”, o e-toupeira, “está um desgraçado preso preventivamente e não se resolve nada”.