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Forças Armadas da Venezuela reiteram lealdade a Nicolás Maduro

As Forças Armadas Venezuelanas (FAV) reconheceram hoje a autoridade de Nicolás Maduro como Presidente da Venezuela para o período 2019-2025, reiterando lealdade ao chefe de Estado.

O reconhecimento foi feito pelo ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, durante um ato de saudação das tropas a Nicolás Maduro, na Academia Militar da Venezuela, após o Presidente ter tomado posse para um novo mandato.

“Acatamos sem hesitar o seu mandato único e indiscutível liderança, para dirigir os destinos da pátria nos próximos seis anos, e o reconhecemos como nosso comandante-chefe”, disse o ministro, que vincou que as eleições presidenciais antecipadas de 20 de maio de 2018 foram “legítimas”.

Segundo Vladimir Padrino Lopez, as FAV “reiteram o seu indefetível caráter bolivariano, anti-imperialista e anti-oligárquico”.

O ministro venezuelano disse falar em nome do Exército, da Marinha, da Aviação Miliar, da Guarda Nacional (polícia militar) e da milícia bolivariana, distribuídos por oito Regiões Estratégicas de Defesa Integral, a região capital, central, ocidental, de Los Andes, de Los Llanos, Oriental, de Guayana e Marítima Insular.

Por outro lado, Nicolás Maduro, que hoje tomou posse para um novo mandato, explicou que o seu Governo está a ter “uma batalha épica, única, heróica, para dizer ao mundo que a Venezuela se respeita e que a Venezuela é governada pelos venezuelanos”, sem intervenção nem ingerência de nenhuma potência imperial.

“Chegou o tempo e aprofundar a revolução militar da Venezuela e a revolução que implique a aplicação do conceito, doutrina, moral e o sistema de armas na prática”, acrescentou.

O chefe de Estado venezuelano disse ainda jurar que, como Presidente da Venezuela, como cidadão, “jamais falhará” aos militares e que estará ao serviço das grandes causas da pátria.

Nicolás Maduro, tomou hoje posse, perante o Supremo Tribunal de Justiça, como Presidente da Venezuela para o período 2019-2025.

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Maduro foi reeleito para um novo mandato presidencial nas eleições antecipadas de 20 de maio de 2018, com 6.248.864 votos (67,84 por cento).

Um dia depois das eleições, a oposição venezuelana questionou os resultados, alegando irregularidades e o não respeito pelos tratados de direitos humanos ou pela Constituição da Venezuela.

Vários países já manifestaram não reconhecer o novo mandato de Nicolás Maduro.

Entretanto, o chefe de Estado anunciou que na próxima segunda-feira anunciará novas medidas económicas para o país.

A crise político-económica e social levou, segundo dados das Nações Unidas, a que quase três milhões de venezuelanos tenham abandonado o país, desde 2015, sobretudo para países vizinhos da América Latina.

Lusa

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