A Grécia registou um crescimento económico modesto que vai continuar em 2019, mas os riscos de deterioração continuam importantes, indica um comunicado divulgado hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A organização liderada por Christine Lagarde continua a duvidar da viabilidade da dívida grega a longo prazo.
A economia grega, que saiu da recessão em 2017, com um crescimento de 1,7 por cento, deve crescer 2 por cento este ano e 2,4 por cento em 2019, de acordo com a análise anual à economia do país feita pelo FMI.
A elevada taxa de desemprego deve recuar dos 21,5 por cento registados no ano passado para 19,9 por cento em 2018 e 18,1 por cento em 2019.
Mas os progressos alcançados enfrentam riscos importantes, sublinha o FMI, apontando o endurecimento das condições financeiras, o calendário político interno e o risco de “cansaço das reformas”.
O FMI manifesta preocupação “com a sustentabilidade da dívida que permanece incerta a longo prazo”, segundo um comunicado do conselho de administração do FMI.
“Sem um alívio suplementar da dívida, pode ser difícil manter o acesso ao mercado a longo prazo”, adverte de novo o FMI.
A Grécia deverá sair no dia 20 de agosto do atual programa de assistência financeira internacional, o terceiro desde 2010.
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