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Filme “Raposa” de Leonor Noivo conquista duas menções especiais no Festival de Marselha

O filme “Raposa”, realizado pela portuguesa Leonor Noivo e estreado no 30.º Festival Internacional de Cinema de Marselha, recebeu menções especiais em dois prémios da competição internacional do evento, foi hoje anunciado.

Segundo a organização, o único filme português na principal categoria, recebeu menções especiais no Prémio Georges de Beauregard, que distingue produções documentais que testemunhem o seu próprio tempo, e no Prémio Marseille Esperance, para novos valores, enquanto o Grande Prémio do festival foi para o chileno Ignacio Agüero, por “Nunca Subi El Provincia”.

“Raposa”, uma média-metragem documental que aborda um dos aspetos das doenças psiquiátricas comportamentais, teve estreia mundial na competição internacional do FIDMarseille.

Segundo a informação disponível no ‘site’ da produtora Terratreme, o filme “aborda um dos aspetos das doenças psiquiátricas comportamentais”, com Patrícia Guerreiro como protagonista e coargumentista. Atriz e realizadora estão presentes na cerimónia, que decorre hoje, último dia do certame.

“Astuta e esbelta, perseguida e em fuga, ‘Raposa’ é a metáfora de uma obsessão sem fim – em cada respiração, cada gesto, cada pensamento. Marta procura no vazio de seu corpo uma maneira de chegar à sua essência interior, numa busca abstrata de um espírito livre que possa terminar na sua própria libertação”, pode ler-se na sinopse.

Leonor Noivo, que estudou Arquitetura e Fotografia, antes de ingressar na Escola Superior de Teatro e Cinema, é uma das criadoras da Terratreme Filmes, que assumiu a produção e distribuição da obra, com uma duração total de 40 minutos.

A produtora foi criada em 2008 por João Matos, Luísa Homem, Pedro Pinho, Susana Nobre e Tiago Hespanha, além de Leonor Noivo.

Desde essa altura, a par da realização, tem desenvolvido trabalho como produtora na coordenação e acompanhamento de projetos de ficção e de documentário.

O seu primeiro filme documental, “Macau Aparte”, data de 2001. Em 2005 estreou-se na ficção com “Salitre”.

“Tudo o que imagino”, o seu filme mais recente, de 2017, acompanha um grupo de amigos no bairro de Alcoitão (Cascais), no fim da adolescência.

“Antecâmara”, de Jorge Cramez, filme sobre o ato de filmar, também integrava a programação, em Historie(s) de Portrait, depois de ter estreado em outubro do ano passado no DocLisboa

Lusa

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Etiquetas: Cinema

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