Ainda que de uma forma muito informal, a Renault confirma o contacto da Fiat Chrysler para uma possível fusão entre os dois grupos da indústria automóvel.
Se esta união se concretizar passará a ser a terceira força mundial no setor, sendo que 50% dele ficaria nas mãos da FCA e os restantes nas da Aliança Renault, Nissan Mitsubishi.
A administração da Renault já reuniu esta semana para “examinar a proposta feita pela FCA com vista a uma potencial”, referindo que “depois da análise dos termos da proposta” anunciou o “interesse em estudar a oportunidade da mesma em função do reforço do aparelho industrial do Grupo Renault e gerador de valor para a Aliança”.
Para já a marca do losango diz estas são as informações que pode dar sobre o assunto, sendo de esperar que mais tarde dê mais detalhes sobre a sua posição sobre um possível negócio, até porque isso tem implicações nos mercados bolsistas e há que atuar com alguma prudência ao nível das relações públicas.
Já da parte da Fiat Chrysler há a noção que a fusão significaria não apenas tornar-se no terceiro maior fabricante de automóveis do mundo, mas também vendas anuais de 8,7 milhões de veículos e a presença em zonas do globo e segmentos onde ainda não se encontra representada.
Os mesmos responsáveis querem também frisar que uma possível fusão entre os dois grupos não significará o encerramento de qualquer unidade industrial que atualmente possuem, e que o portfólio de modelos seria muito mais amplo e complementar.
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