Moçambique está a introduzir o debate sobre a mobilidade elétrica, tendo como um dos principais desafios a fiabilidade da rede elétrica no país, refere um estudo hoje divulgado em Maputo.
“Um dos desafios para Moçambique é a fiabilidade de oferta de eletricidade”, disse Adriano Nhamona, investigador e docente da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.
Adriano Nhamona foi um dos oradores numa reunião governamental que visava mostrar a viabilidade da mobilidade elétrica em Moçambique.
O investigador acrescentou que a falta de infraestruturas adaptadas, a inexistência de capacidade técnica e de financiamento são outros entraves para a mobilidade elétrica.
A mobilidade elétrica integra todos veículos alimentados por um motor a eletricidade, adquirindo energia da rede de distribuição pública e apresentando como vantagens a redução de poluição e de custos com combustíveis fósseis.
Do lado das desvantagens está o elevado preço dos veículos elétricos, o baixo nível de autonomia e riscos ambientais associados às baterias.
O Governo moçambicano entende que o país deve entrar numa fase de desenvolvimento da mobilidade elétrica, porque os combustíveis fósseis são um recurso finito.
“Moçambique não é uma ilha e deve embarcar neste comboio na perspetiva de se preparar para este período em que as viaturas serão movidas a energia elétrica”, disse Moisés Paulino, diretor nacional de combustíveis e hidrocarbonetos do Ministério dos Recursos Minerais e Energia.
O dirigente entende que o país tem várias fontes para produzir energia, sejam recursos hídricos, solares e gás natural.
“O país deve embarcar [na discussão] tendo em conta esta riqueza energética”, sublinhou.
Moisés Paulino argumentou ainda que o país pode usar a grafite que se extrai das suas minas para as baterias dos automóveis elétricos, beneficiando de preços mais baixos de produção local.
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