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Farra no hospital: Alunos suspensos por beberem na companhia de cadáver

Nove estudantes de medicina beberam durante o turno, num hospital do Uruguai, e fizeram uma farra. Um dos alunos chegou a pegar num cadáver para se ‘juntar’ à festa. Foram todos suspensos, assim como os dois médicos que deveriam ter proibido os estudantes de levar álcool para o trabalho.

O que fazem nove em dez estudantes universitários de medicina quando têm de cumprir um turno noturno num hospital? No Uruguai, a resposta envolve álcool, animação, corridas e até um cadáver.

O caso é relatado pelo jornal El Observador, que não adianta a data precisa do incidente.

Aliás, o caso só se tornou mediático devido a uma queixa anónima, que levou as autoridades a investigar uma festa de arromba durante a noite.

Tudo aconteceu no Hospital de Clinicas em Montevideu e envolveu nove dos dez universitários que cumpriam um turno de internato hospitalar.

Enquanto um (único) trabalhava, os restantes nove juntaram-se numa sala a consumir bebidas alcoólicas, a fumar e a dançar.

A certa altura, um dos nove ‘festivaleiros’ foi a um corredor buscar o cadáver de uma pessoa que teria morrido cerca de 15 minutos antes.

Mas a festa rapidamente se espalhou a outras áreas do hospital, com os nove alunos a correrem pelos corredores das emergências e a gritar obscenidades.

A queixa anónima, que terá sido feita no dia seguinte, levou ao apuramento destes factos e à implementação de medidas punitivas.

Os oito estudantes que beberam álcool durante o turno e dançaram foram suspensos por um mês.

O nono, por ter ‘festejado’ com um cadáver, ao qual terá mesmo posto um copo com bebida na mão, foi castigado com seis meses de suspensão.

A direção do hospital suspendeu ainda dois médicos que, por estarem de serviço na mesma noite, tinham o dever de ‘controlar’ os festejos dos alunos, em especial impedir a entrada e consumo de bebidas alcoólicas no hospital.

“Quando há um erro na medicina, nunca há uma única pessoa responsável. Acho que esses jovens cometeram um erro grave, mas há outras pessoas com culpa aqui, como os superiores que deveriam estar no comando deles e os administradores do hospital”, afirmou o diretor regional de saúde, Jorge Quian.

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