Em reação às extremas dificuldades dos madeirenses em comprar medicamentos, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) emitiu um comunicado, onde pede “compreensão” para a decisão de suspender a venda de fármacos a crédito.
A medida, que vigora desde 9 de janeiro, deve-se a “um enorme atraso” no pagamento de dívidas às farmácias, por parte do Governo Regional da Madeira, salienta a ANF, que justifica o fim do crédito como única alternativa.
“Prolongar esta situação conduziria a uma rutura do abastecimento de medicamentos”, sublinha ainda a ANF. Os madeirenses são obrigados a pagar “integralmente os medicamentos”, antes de solicitar o reembolso ao Governo Regional.
A associação exige ainda o pagamento da dívida “no período de oito anos”, que ficou estabelecido num acordo entre as partes, e só depois retomarão a venda de fármacos a crédito.
Verba desviada para os construtores
Este caso foi suscitado por uma decisão do Governo Regional da Madeira, que em dezembro optou por não pagar às farmácias, canalizando o dinheiro para as empresas privadas de obras públicas.
Segundo o Diário de Notícias, Alberto João Jardim preferiu deixar as farmácias para segundo plano, o que levou a uma consequências: o fim da venda de medicamentos a crédito. Muitos madeirenses ficaram sem possibilidade de comprar fármacos.
Perante esta realidade, a ANF pediu “compreensão” aos madeirenses. As dívidas às farmácias rondavam, em dezembro, os 77 milhões de euros, adianta o DN, sendo que o Governo Regional da Madeira pagou mais de 86 milhões às empresas.
O Governo Regional justificou esta opção, através de Ventura Garcês, secretário das Finanças, que justificou a opção de pagar as obras com a necessidade de “aproveitar fundos comunitários”.
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