A família de Maria de Villota está a considerar uma ação legal depois da Marússia ter sido ilibada de culpas no acidente de 2012 que na altura tirou uma vista à piloto espanhola durante um teste privado.
Maria de Villota viria a falecer 15 meses mais tarde, consequência dos ferimentos faciais e cranianos que lhe foram infligidos por um elevador do camião da equipa britânica durante o teste realizado no aerodódromo de Duxford, no Reino Unido.
Esta semana as autoridades de segurança e saúde britânicas afirmaram que não iriam processar a Marússia, este ano renomeada Manor, ao mesmo tempo que se recusaram a comentar se seria possível relacionar o acidente com as causas da morte da piloto espanhola.
“Estamos ainda à espera de alguns elementos do relatório e, consequentemente, os resultados precisos da sua investigação”, afirmou a família de Maria de Villota ao jornal La Vanguardia.
“Depois de estudarmos o relatório, vamos fazer o anúncio com as ações legais apropriadas para assacar responsabilidades civis, de modo a evitar que outro acidente negligente deste género se repita, como era desejo de Maria”, referiu também a família da piloto espanhola.
Já Emílio de Villota, o pai de Maria e ele próprio ex-piloto de Fórmula 1, afirmou ao jornal desportivo Marca que gostaria de ter sido informado diretamente pelas autoridades do Reino Unido, em vez de “filtrar informações veiculadas pelos ‘media’ britânicos”.
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