O investigador da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa recorreu a “filosofia de organização do tempo e do espaço completamente diferente” dos países escandinavos para reclamar mudanças profundas em Portugal, onde “há perigos diversos” e “medos que se instalaram na cabeça dos pais”.
“Significa que os nossos jovens e crianças têm muita dificuldade em ter essa autonomia desde muito cedo, porque encontram diversos constrangimentos. Desde o trânsito, o fenómeno da urbanização, a maneira como o tempo escolar e o tempo de trabalho dos pais está organizado. Por outro lado, ganhou-se um medo enorme de as crianças andarem autónomas na rua”, adiantou Carlos Neto.
Lamentando que seja “muito natural ver crianças à volta de uma mesa de café” sem se falarem, pois “estão todas a olhar para o iPhone”, o investigador defendeu mais e melhor “movimento”, pois “o sedentarismo não é só físico, é também mental, social e emocional”.
Sobre o papel da escola, o investigador defendeu “uma espécie de um trambolhão na sala de aula” para que “a vida na escola não seja uma coisa tão formal e tão séria”.
Nesta entrevista ao DN, Carlos Neto salientou que a mudança prioritária tem de ocorrer ao nível do tempo familiar.
“Há pais que já não têm prazer em brincar com os filhos”, lamentou o investigador, numa crítica à “robotização do comportamento humano”: “É inacreditável que hoje se passeiem mais os cães do que as crianças”.
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