Numa publicação no blogue da empresa, a chefe de Políticas Globais, Monika Bickert, e a responsável pela Política Antiterrorista, Brian Fishman, indicaram que a grande maioria das mensagens foi eliminada a partir de abril, especialmente durante o segundo trimestre de 2018.
Durante os primeiros três meses de 2018, 1,9 milhões de conteúdos pró-terroristas foram eliminados, um número que disparou para 9,4 milhões entre abril e junho e que caiu para três milhões no terceiro trimestre.
“No mundo real, grupos terroristas mostraram grande resistência aos esforços antiterroristas, por isso não deve surpreender ninguém que a mesma dinâmica seja transferida para plataformas sociais como o Facebook”, argumentaram estes responsáveis da empresa sediada em Menlo Park, no estado norte-americano da Califórnia.
O Facebook está a usar sistemas automáticos de aprendizagem para detetar e eliminar o mais rapidamente possível mensagens que mostrem apoio ao EI ou Al-Qaeda, sendo que essas técnicas, sublinha a empresa, já tiveram um impacto substancial: no segundo trimestre o tempo médio necessário para eliminar novos conteúdos era de 14 horas, apenas três meses depois foi reduzido para menos de dois minutos.
Do total de 14 milhões de conteúdos pró-terroristas que a rede social eliminou este ano, aproximadamente metade são mensagens publicadas antes de 2018, mas ainda presentes na rede social.
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