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Exportações portuguesas para a China na fileira casa crescem quase 50 por cento em 2017

As exportações de Portugal para a China na fileira casa cresceram 49 por cento em 2017 e superaram os 18 milhões de euros, ilustrando a crescente procura do país asiático por produtos de gama alta.

Segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em 2017, a China foi o 15.º mercado para o mobiliário, têxteis-lar, iluminação e utilidades domésticas feitas em Portugal.

No conjunto, as exportações do setor para o país fixaram-se em 18.620.000 de euros, detalhou a mesma fonte.

Já o setor dos têxteis (têxteis-lar e outros) registou, em 2017, um crescimento homólogo nas exportações para a China de 42,6 por cento, superando os 23 milhões de euros.

“Todos os anos as vendas para a China aumentam”, revelou à agência Lusa, este fim-de-semana, Celso Lemos, o fundador do grupo português de produtos de casa e decoração Abyss&Habidecor, à margem de um evento promocional na embaixada portuguesa em Pequim, organizado em parceria com a AICEP.

Com as vendas para o país asiático a subirem, em média, 20 por cento ao ano, o grupo está já presente em 25 cidades chinesas, desde Qingdao, na costa nordeste do país, até Xi’an, no noroeste.

Segunda maior economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, a China é também a maior potência comercial do planeta, mantendo um superavit comercial crónico com a União Europeia, sobretudo no setor manufatureiro.

No entanto, para a Abyss&Habidecor, que emprega 300 pessoas em duas fábricas em Viseu, o país asiático “não é concorrência nenhuma”.

“A China faz em grande quantidade: não tem a capacidade de fazer o que nós fazemos”, explica Celso Lemos. “Nós somos uma empresa artesanal”, nota.

O evento, que contou com mais de uma centena de profissionais do setor, incluindo distribuidores, importadores e designers, faz parte de uma iniciativa lançada pelo embaixador português em Pequim, José Augusto Duarte, visando promover a cultura e os produtos portugueses, e que se irá repetir ao longo do ano.

“Queremos promover produtos tradicionais e industriais. A área agroalimentar, mas também calçado, ourivesaria, componentes automóveis, mobiliário ou design”, revelou o diplomata à Lusa.

Segundo dados das alfandegas chinesas publicados no portal do Fórum Macau, Lisboa vendeu a Pequim produtos no valor de 2.128 milhões de dólares (cerca de 1,7 mil milhões de euros), em 2017, enquanto da China chegaram produtos no valor de 3.480 milhões de dólares.

Lusa

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Lusa

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