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Executivo de Macau satisfeito com resposta ao tufão Mangkhut mas quer melhorias

O chefe do executivo de Macau, Fernando Chui Sai On, elogiou hoje os trabalhos de prevenção e resposta ao tufão Mangkhut, ao passo que definiu novas prioridades, nomeadamente o reforço das infraestruturas básicas.

“Todos os membros da estrutura [civil] mostraram o seu profissionalismo. Estávamos preparados para, em conjunto, combater esta tempestade” e “a própria consciência da população subiu”, exaltou Chui Sai On, numa reunião esta tarde no Centro de Operações da Proteção Civil.

Para o líder do Governo, o mais importante foi a “ausência de vítimas mortais”, num momento em que o último balanço aponta para 40 feridos. No ano passado, o tufão Hato, apesar de se caracterizar pela mesma intensidade do Mangkhut, tinha provocado dez mortos e 240 feridos.

“Não podemos reverter os danos provocados pelas calamidades naturais, mas podemos envidar todos os esforços para que os danos humanos possam ser reduzidos”, frisou.

Neste sentido, e apesar de assinalar um balanço positivo na resposta ao último tufão, Chui garantiu que há, ainda, um longo caminho a percorrer.

“Temos de reforçar as infraestruturas e acelerar, com a China interior, a concretização do plano da construção da barragem de marés, além de intensificar a formação da própria equipa nesta área”, disse, definindo assim três prioridades.

O tufão Mangkhut, considerado o pior do ano, causou pelo menos 74 mortos na sua passagem pelas Filipinas, quatro na província de Guangdong, no sul da China, e um em Taiwan, de acordo com o último balanço oficial das autoridades.

Durante a passagem em Macau, que obrigou à emissão do sinal 10 de tempestade tropical, o alerta máximo, os serviços de saúde mobilizaram 580 profissionais que, durante 26 horas, providenciaram atendimento médico de emergência, prestação de cuidados normais de saúde (incluindo o Posto de Urgência das Ilhas) e internamento hospitalar.

Ao todo, as autoridades retiraram um total de 5650 cidadãos das zonas baixas e 1346 pessoas recorrerem aos 16 centros de abrigo de emergência.

Para apoiar os os comerciantes, empresas ou clientes particulares de Macau afetados pelo tufão Mangkhut, o Banco Nacional Ultramarino (BNU) lançou hoje um programa especial de empréstimos.

No caso das pequenas e médias empresas, o objetivo é ajudá-las a “retomar uma gestão sustentável” e a “reduzir a pressão operacional”, lê-se no comunicado divulgado hoje pelo banco, do grupo Caixa Geral de Depósitos.

Aos clientes particulares, o BNU disponibiliza empréstimos para apoiar na reconstrução das casas ou carros danificados, refere a mesma nota.

Lusa

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