A Associação de Médicos Católicos Portugueses (AMCP) mostra-se contra a proposta do Bloco de Esquerda que pretende legalizar a eutanásia, admitindo que esta é “inaceitável” e que alterará “gravemente a relação médico-doente”, além de que a eutanásia vai “contra a própria medicina”.
“Não há qualquer legitimidade ética para se aprovar uma lei cuja aplicação criará uma desconfiança generalizada na relação médico-doente, isto porque, o poder de provocar ou antecipar a morte de alguém, ainda que a pedido do próprio, vai contra a própria medicina; é um poder que inevitavelmente destrói a medicina”, escreve a AMCP, em comunicado a que a Renascença teve acesso.
Os médicos católicos portugueses salientam que “a medicina apoia a sua prática no diagnóstico e no tratamento das doenças, no alívio do sofrimento dos doentes, sempre com a finalidade de defesa da vida humana”.
No comunicado, os médicos católicos revelam ainda que o clínico “não pode mudar de posição, não pode fazer tudo para melhorar a vida do doente e, em simultâneo, agir, a pedido do doente, no sentido de lhe tirar a vida, ajudando ao suicídio”.
“Os médicos não podem alternar entre serem uma referência profissional, amiga e confiável e serem os executantes de uma sentença de morte arbitrária”, explica a AMCP.
Os bloquistas, recorde-se, pretendem que os médicos façam parte de uma Comissão de Avaliação dos Processos de Antecipação da Morte.
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