Segundo o relatório, apesar das dificuldades económicas da Europa em 2011, esta região ainda representa 53% do total das receitas das filiais americanas no estrangeiro no ano passado, valor este que foi 156% superior ao atingido na Ásia.
Para Joseph Quinlan, o autor do estudo, a crise desencadeou, em toda a União Europeia, reformas estruturais que tornarão a Europa mais forte a longo prazo.
“A profecia dos sábios, de que o futuro da economia mundial se encontra nos mercados emergentes como a China, sugerindo e que a Europa está a tornar-se cada vez menos relevante, não poderia estar mais longe da verdade”, afirma.
O relatório sublinha múltiplas vantagens em fazer negócios na Europa, sendo esta região responsável por 25% dos gastos globais em ‘pesquisa e desenvolvimento’, produz o maior número de licenciados em saúde (18%), e apresenta uma quota de 17% dos cursos de engenharia (em comparação a 4% nos EUA).
A economia europeia combinada é maior do que a americana, representando a Europa cerca de 30% do consumo pessoal global, maior do que a quota americana (27,7%) e mais do dobro dos BRICs combinados (13,6%).
“É crucial que as empresas americanas continuem a colher os benefícios que o investimento na Europa tem para oferecer. Ignorar uma economia de mercado combinada maior do que a americana, seria um erro muito caro “, Hendrik Bourgeois, Presidente da AmCham EU.
De acordo com Joseph Quinlan, a Europa está bem posicionada no que diz respeito à facilidade de fazer negócios.
“Com base no Banco Mundial, 12 países europeus estão classificado no top 25 dos países mais favorável às empresas, o que está em contraste com alguns dos mercados emergentes, como é o caso da China na 91ª posição, Rússia na 120ª, Brasil na 126ª, e Índia na 132ª”, explica.
Ainda segundo Quinlan, os países da periferia da Europa permanecem como grandes fontes de crescimento e consumo.
“As ligações comerciais da Europa com o Médio Oriente, Rússia, Turquia e África do Norte, cresceram na última década em benefício, também, das empresas americanas que operam na Europa”, refere.
O mesmo relatório conclui, ainda, que o investimento no estrangeiro e a deslocação da produção para o exterior são muitas vezes considerados, nos EUA, como factores destruidores ou de redução dos lucros do comércio americano e perdas de empregos naqueles pais.
“As filiais americanas na Europa ajudam a criar comércio, e não a destruí-lo, sendo que as filiais mais lucrativas dos Estados Unidos estão na Europa, e são estas que gerem mais ganhos para a empresa-mãe contratar e investir, distribuir salários mais altos para os trabalhadores americanos e pagar dividendos aos acionistas norte-americanos”, conclui Joseph Quinlan do Centro de Relações Transatlânticas.
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 17 de…
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em…
Artigo de opinião de Denis Gabriel, Neurologista, membro da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.…
View Post Artigo de opinião da dra. Andreia Gomes, diretora-técnica e de Investigação e Desenvolvimento…
A alpinista japonesa Junko Tabei, que nasceu em Fukushima, a 23 de maio de 1939,…