Os Estados Unidos anunciaram na noite de segunda-feira que estão a retirar todos os funcionários da sua embaixada na Venezuela, alegando a deterioração da situação naquele país sul-americano.
O secretário de Estado norte-americano anunciou a decisão enquanto a Venezuela tenta restaurar a eletricidade após quatro dias de apagões em todo o país e sobreviver a uma profunda crise política.
Mike Pompeo acusou ainda os governos de Cuba e da Rússia de intervencionismo, pelo apoio ao Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
“As nações que apoiam Maduro, pela natureza do seu regime ilegítimo, estão a levar a cabo o mesmo intervencionismo de que nos acusam de fazer”, afirmou em conferência de imprensa o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, país que reconhece Juan Guaidó como Presidente interino, juntamente com mais de 50 nações, incluindo Portugal.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prolongou por mais 48 horas a suspensão de atividades laborais e escolares devido ao apagão que afeta o país desde quinta-feira e que o Governo venezuelano diz ter origem numa “guerra elétrica”.
O ‘apagão’ teve origem numa avaria na central hidroelétrica de El Guri, a principal do país, que afetou ainda dois sistemas secundários e a linha central de transmissão.
Em Caracas, a eletricidade está a chegar a vários bairros, mas de forma intermitente.
O apagão afetou as comunicações fixas e móveis, os terminais de pagamentos e o acesso à Internet.
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