Todos sofremos. Seja devido a um desgosto de amor, à perda de um ente querido, ou por outra razão mais ou menos importante, a nostalgia está em alta num momento desses.
Nessas alturas, o mais comum para muitos é o isolamento total e a música como única companhia. Habitualmente, a faixa favorita de rock dá lugar aquela música mais calma, mais triste, que faz lembrar algo ou alguém.
Depois, chega a parte dos amigos e da família, que tentam a todo o custo tirar aquela pessoa de casa, dizer-lhe para não ouvir coisas tristes, entre muitas outras reprimendas.
Mas, ao contrário do que era pensado, ficar em casa a ouvir uma música que é classificada como triste ou deprimente pode ter efeitos benéficos para a pessoa. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade Canadiana de McGill.
Robert Zatorre, neurocientista, afirma que durante esses momentos em que a música triste toca no rádio, o cérebro liberta dopamina, um neurotransmissor que promove sensação de prazer e aumenta a motivação do indivíduo, entre outros.
Os testes foram feitos num grupo de voluntários e a equipa de investigadores conclui que, quanto maior a tristeza na hora de ouvir aquele som que lhe faz recordar o seu ou a sua ex, mais dopamina é libertada, logo a sensação de prazer é maior.
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