Depois de, ainda este ano, as finanças públicas terem adquirido o arquivo da empresa por 150 milhões de euros, este pagamento adiantado é consequência de renegociações de empréstimos, revelou o ministro.
Miguel Relvas confessou diante dos deputados da Comissão Parlamentar de Ética, Cidadania e Comunicação que o valor “pesará muito no Orçamento do Estado” mas que este poderá ver “com clareza e transparência, todas as contas relativas à RTP”.
O ministro dos Assuntos Parlamentares anunciou, sem qualquer detalhe, que o Governo quererá poupar bastante dinheiro com a televisão pública e, por isso, está garantida a alienação de um canal, publicou a RTP no seu site.
No relatório prévio da segunda avaliação da execução das medidas de austeridade, levado a cabo pela troika e divulgado ontem pela agência Bloomberg, consta que o governo português espera conseguir privatizar o primeiro canal da RTP e a empresa Águas de Portugal, até ao fim de 2012.
“Devemos ou não ter a responsabilidade de iniciar a reestruturação da empresa? Eu não tenho dúvidas nenhumas”, afirmou o ministro. Miguel Relvas salientou ainda aos deputados que não se deve estar “agarrado a visões do passado”.
Em relação à RTP, têm sido tomadas diversas medidas de contenção de custos. O atual Governo tem em vista a privatização de canais de rádio e de televisão da RTP e ainda a alienação da participação do Estado na agência Lusa, de modo a economizar.
Miguel Relvas anunciou que quer construir uma ligação entre a RTP e a Lusa. O ministro contou que já se reuniu com os presidentes da RTP e da Lusa a quem pediu “um plano de potenciação de sinergias” entre as empresas, sobretudo através da “partilha de instalações e meios” em território estrangeiro, como já acontece em algumas delegações. Esta partilha de “sinergias” entre as duas empresas irá permitir uma maior poupança.
Acerca do contrato entre a RTP e o canal Euronews, que custa anualmente dois milhões de euros e não proporciona à empresa portuguesa “qualquer acompanhamento editorial” o ministro considera um “ato de gestão errado e desnecessário”, num “momento de aperto” para as contas públicas.
Também devido ao peso económico que representam, a RTP Madeira e RTP Açores irão ver as suas emissões reduzidas a quatro horas diárias, entre as 19 e as 23 horas.
Segundo a perspetiva de Miguel Relvas, a despesa de 24,7 milhões de euros com estes dois canais é dispensável, uma vez que tanto os madeirenses como os açorianos têm acesso às outras antenas da RTP, tal “como os portugueses do continente”.
A RTP Madeira e a RTP Açores têm um custo anual de 11,7 milhões de euros e 13 milhões de euros, respetivamente. Já a suspensão das emissões de onda curta na RDP Internacional “é para manter”, garantiu o ministro alegando que esta medida permitirá poupar dinheiro dos 40 milhões de euros anuais da RDP.
Arriscar na RTP Internacional
Miguel Relvas defendeu, em frente dos deputados, que a RTP Internacional deve ser a “grande aposta” da empresa.
Mostrar um “Portugal afirmativo” perante o estrangeiro é assim a grande razão para se querer fazer da RTP Internacional a “TV Portugal”, afirmou. Para tal, Relvas sugeriu dar-se uma nova assinatura e imagem ao canal, onde se deve contar com o “envolvimento dos operadores privados”.
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