O Tesouro espanhol colocou à venda três mil milhões de euros, montante perto do máximo previsto, tendo os juros pagos aumentado em três linhas.
Já as ‘yields’ foram para os 6701 por cento, para colocar 548 milhões de euros a sete anos, valor comparável com os 4832 por cento do leilão. Assim sendo, a procura superou a oferta em 2,9 vezes e na última ação comparável em 3,3 vezes.
Madrid colocou 1074 milhões de euros a vencer em 2017, sendo que estes ficam com uma ‘yield’ de cinco anos de 6459 por cento , face aos 6072 por centos alcançados na emissão anterior.
A procura superou a oferta em 2,1 vezes, quando no último leilão tinha sido de 3,2 vezes. Espanha ainda emitiu 1359 milhões de euros a expirar em dois anos com juros de 5024 por cento.
Os analistas esperavam uma baixa nos juros no último leilão da dívida, na terça-feira passada, de 12 e 18 meses, mas os mercados já se encontravam em alerta. Mesmo antes do leilão, estes já estavam a atingir o patamar dos ‘perigosos sete por cento’, que no caso português e grego levou ao recurso do resgaste financeiro.
O país aguarda hoje pelo primeiro teste, proveniente da cimeira europeia, a qual prevê que o fundo de resgate europeu vá poder comprar dívida dos países do euro para parar o aumento dos juros, assim como também recapitalizar diretamente os bancos com maiores problemas.
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