Uma escola do Wisconsin, nos EUA, anunciou a morte de quatro estudantes, num acidente de viação. A revelação provocou enorme consternação na comunidade estudantil, até que mais tarde chegou o desmentido. A consternação deu lugar à revolta. As falsas mortes eram, afinal, parte de uma campanha para condução segura. Veja a reportagem.
Os alunos da Escola Secundária de Brodhead foram informados de que quatro colegas tinham morrido num acidente de viação, provocado pelo uso do telemóvel – envio de mensagens de texto ao volante.
A comunidade estudantil ficou consternada. Até que chegou um desmentido. Não houve acidente, mas um processo de escolha de alunos para ‘morrerem’.
Os quatro alunos receberam instruções para não usarem os telemóveis, para que a mentira não caísse pela base. E os colegas acreditaram, naturalmente.
“Muitos começaram a chorar, porque acreditaram que essas pessoas estavam realmente mortas”, conta um aluno.
O superintendente do distrito escolar, Leonard Lueck, disse que recebeu chamadas de pais chateados com esta partida, que “não tinha a intenção de causar qualquer dano, stress ou assustar os alunos”.
Mas o responsável escolar reconheceu o erro. “Reconhecemos falhas no modo como foi comunicada a morte”, diz, ao Washington Post.
A polémica rebentou, com alunos e pais a repudiarem o que consideram ser um “ato bárbaro” para “criar medo”.
Veja a reportagem.
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