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Escalada do desemprego atingirá 207 milhões de pessoas em 2013, aponta OIT

Em 2012, haverá 202 milhões de desempregados, sendo que no ano seguinte esse número aumenta para 207 milhões. A tendência de quebra de postos de trabalho mantém-se imparável, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que critica as políticas de austeridade.

A escalada do desemprego continua incontrolável, segundo números da Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentados em Genebra, num relatório que aponta 202 milhões de desempregados em 2012, 207 milhões em 2013, números que contrastam com os 196 milhões de pessoas que não tinham posto de trabalho em 2011.

O crescimento do desemprego, segundo a OIT, está associado às políticas de austeridade praticadas em diversos países do mundo, como modo de combater crises económicas que se agravam, ano após ano.

Em conferência de imprensa, Raymond Torres, responsável do instituto internacional de estudos sociais da OIT, considera que as políticas austeras “são contraproducentes” e não criam riqueza, o que contrai o crescimento e leva ao desemprego, numa bola de neve que os países não conseguem travar.

O fenómeno do crescimento do desemprego está a aumentar drasticamente nos últimos anos. E o regresso aos números que se assinalavam antes do início da crise, em 2008, é, neste momento, uma miragem.

As políticas de criação de postos de trabalho nas economias mais débeis, levadas a cabo pela União Europeia, por exemplo, são insuficientes para contrariar esta tendência. Por outro lado, as estimativas de crescimento na economia mundial apontam para um aumento de emprego pouco relevante.

Mesmo que sejam criados 80 milhões de empregos os números de 2008 não serão atingidos. Perante este cenário, a OIT teme que aumentem problemas relacionados com tumultos sociais, sobretudo na Europa (mas também no Médio-Oriente e em África), em resultado das condições do mercado de trabalho e da asfixia económica das famílias.

A OIT aponta o caso de Espanha como exemplo da ineficácia das políticas de austeridade, com aumento de desemprego e ausência de crescimento económico. A Organização Internacional do Trabalho aponta ainda o caminho: mudar de rumo, promover o crescimento e financiar empresas, para que possam crescer.

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