Categorias: Motociclismo

Entrevista: Miguel Oliveira motivado a lutar pelas vitórias e pelo título na KTM

Prestes a iniciar a sua quinta temporada de Moto3, Miguel Oliveira sente-se bastante motivado para enfrentar a temporada com a sua nova equipa. O piloto português acredita que com a KTM Ajo pode lutar pelas vitórias e pelo título.

“Estar numa equipa como a KTM Ajo, que é multipla campeã do mundo, dá-nos uma certa pressão mas também nos dá alguma confiança, porque é muito profissional”, afirma Miguel Oliveira.

“Vamos dar tudo para podermos lutar pelo título. Já não sou um estreante, tenho alguns anos de experiência e, apesar de ter feito alguns erros na minha carreira, aprendi com eles e espero não os cometer este ano . Esta categoria é muito difícil e correr num pelotão como este é sempre duro, mas vamos tentar ganhar”, prossegue o piloto de Almada.

Miguel considera que a sua entrada na KTM veio na altura certa, pois trata-se de uma equipa que “está habituada a ganhar, e isso dá confiança para que possa andar na frente em todas as corridas”.

O piloto português não elege nenhum adversário como o rival mais favorito, sobretudo nesta altura de pré-temporada: “No ano passado parecia que ia acontecer uma coisa e acabava por acontecer outra completamente diferente. Claro que há um vasto grupo de pilotos que vai lutar pelo campeonato, e espero pertencer a ele”.

Relativamente à moto que vai tripular, Miguel Oliveira diz que tem boas sensações com ela: “Não fizemos muitas mudanças na base que tínhamos e encontramos uma boa afinação rapidamente, por isso estou muito satisfeito. Mesmo assim temos espaço para progredir, e vamos aproveitar ao máximo o tempo que ainda temos até ao Qatar”.

Quanto aos seus companheiros de equipa, Karel Hanika e Brad Binder, o piloto de Almada considera que há uma boa atmosfera: “Foi coisa que nunca me preocupou, porque já os conhecia. Com Brad e Karel fazemos uma boa equipa. Damo-nos bem e ao mesmo tempo somos pilotos fortes com grande potencial. Acredito que juntos podemos evoluir”.

Aliás, Miguel considera que a concorrência com Hanika e Binder até é benéfica, mas considera que quando está em pista se concentra no seu próprio trabalho. “Não gosto de estar preocupado com o que os outros fazem, apesar de estarmos todos na mesma boxe. Eles são rápidos e assim é mais fácil de aprender e perceber onde se pode melhorar”.

A terminar o piloto português lamenta apenas que o Moto3 não passe pelo seu país, mas ‘alimenta’ a esperança que isso venha a acontecer um dia:  “Acho que parte do trabalho tem a ver com o fato de ser o único português a competir no campeonato do mundo. Espero que num futuro próximo voltemos a ter um grande prémio em Portugal. Seria uma grande alegria para mim”.

 

 

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