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Entre Douro e Vouga com unidade pioneira de tratamento de resíduos

O secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, Afonso Paulo, presidiu ao lançamento da primeira pedra da unidade pioneira de tratamento e valorização de resíduos de construção e demolição dos municípios do Entre Douro e Vouga (EDV).

O projeto, no valor de seis milhões de euros, resulta de uma parceria público-privada entre a Associação de Municípios de Santa Maria (AMTSM) e o consórcio Retria Vouga e será o responsável pelo tratamento de 100 mil toneladas/ano de resíduos de construção dos concelhos de Arouca, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra.

“Este é um bom projeto na área do ambiente, permitindo uma forma correta de endereçar os resíduos de construção e demolições”, afirmou o secretário de Estado antes de rubricar o contrato entre a AMTSM e o consórcio Retria Vouga, responsável pela criação e exploração da unidade por um período de 50 anos.

“Não é aceitável, por exemplo, que o país não tenha um plano coerente de eficiência energética”, afirmou. “Ao tornarmo-nos mais eficientes estamos a tornar o país e as empresas mais competitivas”.

O presidente da Associação de Municípios Terras de Santa Maria, Hermínio Loureiro, considerou o projeto “mais um bom exemplo” do intermunicipalismo que a AMTSM vem seguindo nos últimos anos.

No âmbito da estratégia intermunicipal da AMTSM, Hermínio Loureiro revelou a execução de investimentos nas áreas do tratamento de esgotos, resíduos sólidos, saúde pública. “Valorizamos o trabalho conjunto e este projeto é um bom exemplo de uma parceria público-privada”.

A unidade de resíduos de construção e demolição, com recurso a materiais reciclados, estende-se por uma área de 30 mil metros quadrados e será construída no antigo aterro sanitário da serra do Pereiro, propriedade da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria.

O equipamento destina-se à recolha, triagem e processamento, gerando um produto final – designado por agregado reciclado – que entrará de novo no ciclo de construção civil.

O projeto prevê um “sistema de recolha porta a porta”, disponibilizando ao utente uma embalagem para colocar os resíduos de construção, bem como a criação de uma plataforma de gestão da informação, possibilitando aos municípios acompanhar online a produção de resíduos na sua região.

Para redução de eventuais impactos na qualidade do ar, o equipamento estará provido de uma rede de água por aspersão que permite controlar a dispersão de poeiras. O projeto prevê ainda uma defesa arbórea que controlará a dispersão de poeiras, funcionando também como barreira acústica.

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