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Eni anuncia “marco significativo” no projeto de gás natural de Moçambique

O casco da plataforma flutuante de exploração de gás natural do Norte de Moçambique começou hoje a ser construído e representa “um marco significativo” para o projeto, anunciou a petrolífera italiana Eni, uma das líderes do consórcio.

“O início da construção do casco representa mais um marco significativo no progresso da construção da Fábrica Flutuante de Gás Natural Liquefeito de Coral Sul (FLNG), que será instalada na Bacia do Rovuma”, anunciou em comunicado.

A Eni e os parceiros da Área 4 participaram hoje numa cerimónia alusiva ao evento nos estaleiros da Samsung Heavy Industries (SHI) da ilha de Geoje, na Coreia do Sul.

A cerimónia foi presidida pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Max Tonela, 15 meses após o lançamento do Projeto Coral Sul, “demonstrando o compromisso dos parceiros da Área 4 em iniciar a produção de gás natural liquefeito (GNL) em finais de 2022”, acrescentou a Eni.

O casco terá a função de acomodar todas as instalações de armazenamento de substâncias que serão processadas e produzidas na fábrica, entre elas o GNL e os condensados.

Além dos tanques de armazenamento, estarão instaladas no casco algumas das salas elétricas, de instrumentação e áreas mecânicas, bem como todos os sistemas marítimos relacionados com o manuseamento de cargas.

O casco é uma das partes mais importantes e de maior envergadura da plataforma, logo, com maior valor simbólico para a construção, mas não foi a primeira zona a arrancar.

O corte da primeira peça de aço para a construção da torre de ancoragem, teve lugar em março, em Singapura.

Outros componentes da FLNG, tais como os módulos de superfície, serão também construídos na Coreia do Sul, nos estaleiros da Samsung Heavy Industries.

“Espera-se que a FLNG esteja concluída até finais de 2021 e que o início da produção de gás aconteça a partir de 2022”, referiu a Eni no comunicado de hoje.

A Eni é a operadora delegada para o projeto FLNG das jazidas Coral Sul, o primeiro que irá rentabilizar os recursos de gás “de classe mundial”, referiu a Eni, descobertos na Área 4, cerca de 40 quilómetros ao largo da costa da província Norte de Cabo Delgado, Moçambique.

São parceiros da Área 4 a Eni (25 por cento), a ExxonMobil (25 por cento), a CNPC (20 por cento), a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P. (10 por cento), Kogas (10 por cento) e Galp Energia (10 por cento).

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Moçambique

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