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Eleições presidenciais no Afeganistão agendadas para abril de 2019

As eleições presidenciais no Afeganistão para escolher o sucessor de Ashraf Ghani, eleito em 2014, foram agendadas para 20 de abril de 2019, anunciou hoje a Comissão Eleitoral Independente (IEC).

O escrutínio deverá decorrer seis meses após as eleições legislativas e regionais previstas para 20 de outubro, neste caso foram convocadas cerca de três anos depois da data inicialmente prevista no calendário eleitoral.

A Comissão decidiu convocar o escrutínio apesar da insegurança que prevalece no país, e esclareceu que Ghani poderá apresentar-se para tentar garantir um segundo mandato presidencial.

“De acordo com a lei e após ter considerado os diversos aspetos operacionais, financeiros, administrativos, securitários e meteorológicos, e após consulta com os partidos políticos, a sociedade civil e os observadores do escrutínio, a data da eleição presidencial será fixada para 20 de abril de 2019”, declarou aos ‘media’ o presidente da Comissão, Abdul Badi Sayad.

A IEC afirmou recentemente que nove milhões de eleitores, num universo potencial de 14 milhões, se inscreveram nos cadernos eleitorais disponibilizados em abril.

No entanto, esta número suscitou dúvidas em muitos observadores, devido à insegurança, aos numerosos ataques contra centros de recenseamento promovidos pelos talibãs ou pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), ou a ausência de entusiasmo após um anterior escrutínio assinalado por fraudes generalizadas.

“A segurança é uma questão que esperamos resolver de momento. Por sua vez, o IEC está determinado em assegurar a transparência e integridade dos escrutínios legislativo e presidencial”, assegurou Abdul Aziz Ibrahimi, porta-voz da Comissão.

Em 2014 foram detetadas numerosas irregularidades na eleição presidencial, e Ashraf Ghani e o seu rival Abdullah Abdullah declararam-se vencedores em simultâneo.

O impasse foi ultrapassado por iniciativa dos Estados Unidos, que declarou Ashraf Ghani vencedor no âmbito de um acordo de partilha do poder que nunca foi concretizado, e que previa a atribuição do cargo de primeiro-ministro a Abdullah, em 2016.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Afeganistão

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