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“É injusto atribuir a Francisco Ramos todos os abusos que houve na utilização das vacinas”

A líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, saiu em defesa de Francisco Ramos, que renunciou à coordenação do plano nacional de vacinação contra a covid-19.

Francisco Ramos deixou ontem o cargo após ele próprio ter apurado que houve irregularidades no processo de seleção dos profissionais de saúde do Hospital da Cruz Vermelha, do qual é presidente da Comissão Executiva.

“É muito injusto que sejam atribuídos a Francisco Ramos todos os episódios de excesso e abuso que houve na utilização das vacinas”, declarou Ana Catarina Mendes.

“É muito injusto dizermos que Francisco Ramos não coordenou isto bem. Francisco Ramos coordenou o que tinha de ser um plano de vacinação, com todas as fases, com todos os critérios científicos que estão disponíveis, com as adaptações necessárias que foram sendo feitas ao longo destes tempos”, realçou a deputada socialista.

“Temos sempre a tendência para puxar pelo que é mal, fica a sensação que só há coisas más”, reforçou, lembrando que “mais de 360 mil pessoas já foram vacinadas”, um dado “espantoso quando há um ano nem acreditávamos que ia haver uma vacina no dia de hoje”.

“Eu prefiro agarrar-me ao que pode dar esperança às pessoas. Cada uma das novas variantes é mais assustadora do que a outra, espera-se que possamos ter o mais depressa possível uma imunidade de grupo, de forma a conseguirmos vencer este vírus”, complementou.

O comentário líder parlamentar do PS foi feito na ‘Circulatura do Quadrado’, na TVI24, após se ter pronunciado sobre a polémica do processo de seleção dos deputados e funcionários do Parlamento a vacinar.

“Devia ter sido evitada toda esta polémica. Os critérios foram definidos pelo presidente da Assembleia da República e foram aceites no pressuposto do voto de confiança que todos os grupos parlamentares deram” a Ferro Rodrigues, salientou.

Ana Catarina Mendes defendeu que os deputados têm de ser vacinados porque, mesmo em estado de emergência, “não estão suspensas as funções do Parlamento”.

Deputados e funcionários “devem ser vacinados, mas não passando por cima de rigorosamente ninguém”.

“Deviam ser todos vacinados, mas nesta fase, face ao número de vacinas, não podem ser vacinados todos os deputados e funcionários. Foi estipulado um critério, espero que nos próximos dias este episódio esteja sanado”, concluiu.

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