João Gomes Cravinho, ministro da Defesa, não sabe explicar porque é que as obras de reabilitação do antigo Hospital Militar de Belém (HMB) custaram mais do triplo do que o previsto, mas garantiu que “é dinheiro que não se perde”.
Em audição no parlamento, o governante salientou que está “a aguardar resultados” do inquérito interno que mandou instaurar, através da Inspeção-Geral de Defesa Nacional (IGDN).
As obras no HMB custaram 2,5 milhões de euros (quase 3,2 milhões com o IVA), mais do triplo dos 750 mil euros previstos pelo Ministério da Defesa e posteriormente reconfirmados pelo ministro.
“É dinheiro que não se perde”, respondeu João Gomes Cravinho, explicando que o custo da obra “representa um importante ativo para o futuro do país”.
Aos deputados, o governante garantiu que a derrapagem terá “consequências”.
“Independentemente do resultado [do inquérito] da IGDN, este investimento reverterá a favor do Estado português e dos portugueses”, insistiu o ministro da Defesa.
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