A equipa de Enfermagem do serviço de urgência do Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Unidade de Faro recorreu às redes sociais para, através de imagens, expor a “crescente degradação das condições assistenciais” aos doentes.
A falta de pessoal no serviço de urgência agravou a situação que, de acordo com os enfermeiros se arrasta “há mais de dois anos, com o conhecimento e conivência do Conselho de Administração”.
“O rácio de enfermeiros nunca é ajustado”, defendem, enumerando que é possível “ultrapassar os 80 doentes numa sala com capacidade para 24”.
A situação assume contornos mais graves quando é referida “uma parte mais escondida do serviço de urgência”, onde os doentes podem estar “internados em macas durante dias e até semanas”.
A denúncia começou por ser partilhada num grupo privado do Facebook, na semana passada, tendo sido partilhada sobremaneira nos últimos dias.
“Confinados num ambiente altamente contaminado e saturado, é-lhes negado a sua privacidade (são expostos em frente a toda a gente), não tem janelas nem referências do dia/noite (constantemente expostos ao stress e barulho da urgência 24×7 dias semana)”, escrevem os enfermeiros.
“É-lhes negado o direito a serem cuidados e tratados com segurança. (…) É-lhes negado dignidade. É-lhes negado direito a comer (muitos não comem apenas porque não tem quem lhes dê comida). Muitos morrem sozinhos. Sós, rodeados de tanta gente”, frisam.
Em declarações à SIC Notícias, Sérgio Branco, da Delegação Sul da Ordem dos Enfermeiros, sublinha que o incidente se trata de uma “falta de dignidade” para com o tratamento “dos nossos pais e dos nossos avós”.
A SIC, recorde-se, acedeu às instalações, onde assistiu ao funcionamento de um dia “com um tempo de espera de menos de uma hora”.
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