Doenças do aparelho circulatório e tumores malignos foram os responsáveis por mais de metade das 110.970 mortes registadas em Portugal em 2016, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
As doenças circulatórias mataram mais mulheres, fazendo 32.805 vítimas (55,1 por cento), do que homens, com a idade média de morte nos 81,1 anos.
Em relação a 2015, houve uma pequena descida de 0,2 por cento, mas mesmo assim perderam-se 47.923 potenciais anos de vida para as doenças circulatórias.
Em “Causas de Morte 2016”, os números do INE traduzem um aumento de 2,7 por cento nas mortes por tumor maligno em relação a 2015, subindo para 27.357, com uma idade média de 73,1 anos e custando 111.072 potenciais anos de vida perdidos para as doenças.
Os tumores malignos da traqueia/brônquios/pulmão e os do cólon, reto e ânus foram os mais mortíferos, tirando a vida a mais de 8.000 pessoas.
As doenças do aparelho respiratório fizeram 13.474 mortes em 2016, mais quatro do que no ano anterior, atingindo mais os homens (52,2 por cento), e em 9,9 por cento dos casos, antes dos 70 anos, custando 14.963 anos potenciais de vida.
Mais de 36 por cento das mortes aconteceram antes dos 70 anos.
A quase totalidade das mortes deveu-se a doenças, mas 4,4 por cento aconteceram por “causas externas de lesão e envenenamento”, 2,6 por cento por acidentes e 0,9 por cento por suicídio.
Os 981 suicídios em 2016 representaram uma descida de 13,3 por cento em relação ao ano anterior.
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