As conclusões demonstram que há cada vez menos médicos dentistas fumadores, 42 por cento, e que estão cada vez mais atentos aos efeitos que o tabagismo pode ter nos doentes, 96 por cento dos que responderam referiram que questionam os doentes sobre o consumo de tabaco.
Os hábitos tabágicos diminuem a resposta do sistema imunitário perante as infeções orais. As consequências do hábito do tabaco, vão desde a simples halitose, conhecida como mau hálito, até doenças mais graves como o cancro oral, que tem neste hábito o principal fator de risco.
As doenças das gengivas e as dificuldades de cicatrização também são mais comuns entre os fumadores. O tabaco aumenta também os riscos de defeitos congénitos, como o lábio leporino e a fenda palatina nos filhos de mulheres que fumam durante a gravidez.
Para o bastonário da OMD “é muito importante que os médicos dentistas estejam atentos aos hábitos tabágicos dos doentes, porque a relação entre as doenças da cavidade oral e o consumo de tabaco constitui a oportunidade ideal para os profissionais da saúde oral participarem em iniciativas de controlo do tabagismo e em programas de desabituação tabágica”.
No inquérito realizado pela OMD e a que responderem mais de 1800 médicos dentistas, 91 por cento afirma que conversa com os doentes sobre os malefícios do tabaco, mais de 80 por cento aconselha programas ou consultas de cessação tabágica e 13 por cnto prescreveram terapias de reposição da nicotina.
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