Diversas ações de rua decorrem em todo o país, hoje, Dia do Trabalhador e feriado nacional. Protestos e ações cívicas transportam para as ruas trabalhadores e desempregados, num paradoxo que une o descontentamento de uns e o desespero de outros, num Portugal reivindicativo, perante expectativas de crescimento que se adiam.
As centrais sindicais organizam ações de luta, neste Dia do Trabalhador. A CGTP-IN convocou as estruturas regionais para promoverem protestos em diferentes regiões do país. A UGT também leva a cabo iniciativas de combate a políticas de austeridade, de emprego precário, contra o desemprego, neste 1.º de maio que ganha a força decorrente de uma situação económica débil.
O combate à perda de direitos do trabalhador, contra o empobrecimento da população, em resultado de agravamentos fiscais que retiram rendimentos, faz-se a uma só voz, com as organizações sindicais a darem origem a ações cívicas, em cerca de 40 regiões do país, quer no continente, quer nas regiões autónomas.
De acordo com a Lusa, neste Dia do Trabalhador estão previstas ações de luta, mas também atividades recreativas e culturais, num 1 de maio que promove convívios entre trabalhadores.
A CGTP levou a cabo, na manhã do Dia do Trabalhador, a Corrida Internacional do 1.º de Maio, que tem partida e chegada ao estádio 1.º de Maio. De tarde, decorre o desfile entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques, onde a central sindical realiza um comício.
Arménio Carlos, o secretário-geral, será o principal orador e o Governo como destinatário das críticas que se adivinham. O mote será ‘Contra o empobrecimento”, por “Uma Vida Melhor”, e “Mudar de Política e de Governo”. A CGTP espera ver nas ruas milhares de pessoas, desde jovens a idosos.
Já a UGT realiza um desfile, na tarde deste Dia do Trabalhador, que tem início no Marquês de Pombal e termina no Restauradores. Da voz do central com o lema ‘Crescimento e Emprego, recuperar a esperança’. A UGT realiza esta ação na avenida da Liberdade, em Lisboa, com Carlos Silva a fazer a primeira intervenção como secretário-geral.
Por seu turno, a Federação Nacional da Educação (FNE) escolheu as imediações do Ministério da Educação, neste Dia do Trabalhador, para promover a defesa do setor e defender a perda de direitos dos professores e as medidas que geram preocupação – desde logo, o corte nas funções sociais do Estado, que vai afetar a classe.
Um cordão humano parte do local com destino à Praça do Marquês de Pombal, onde os manifestantes se juntam à organização da UGT.
Também a União de Sindicatos Independentes se junta aos trabalhadores nas ruas, no Rossio, numa iniciativa de cariz mais popular.
O Dia do Trabalhador, hoje, serve de mote para a reivindicação de direitos que se perdem, em virtude de políticas de austeridade que colocam Portugal na iminência de uma crise política.
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