Direção-Geral da Saúde (DGS) poderá avançar para testes em massa, em pessoas sem sintomas, se o mercado permitir e se houver evidência científica.
A prioridade na realização de testes de despiste de Covid-19 mantém-se para pessoas sintomáticas, mas Portugal poderá vir a adotar uma estratégia de testes em massa se as condições de mercado permitirem e houver evidência científica favorável.
A hipótese de uma mudança de estratégia, passando para testes em massa na população, como praticado noutros países, foi hoje admitida pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa em Lisboa, na qual disse que as autoridades têm essa estratégia “em mente”.
“Sempre fará o teste aquele que mais necessite. Se pudermos alargar, alargaremos”, desde que haja evidências de que uma triagem mais alargada tenha resultados.
No entanto, ressalvou que é preciso ter em conta as condições de mercado, percebendo se há os materiais necessários disponíveis para alargar os testes de forma generalizada, e se aquilo que se está a aprender com outros países aconselha a essa prática.
Para já, frisou Graça Freitas, a prioridade mantém-se nas pessoas sintomáticas.
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